Faculdade de Saúde Ibituruna - FASI

Faculdade de Farmácia

 

 

 

 

 

Coleta, identificação, herborização e conservação vegetal

 

 

                              Relatório apresentado a FASI, curso de Farmácia, 2º período, como forma de avaliação parcial das aulas práticas na disciplina de Farmacobotânica.

 

 

Prof. Dr. Guilherme Araújo Lacerda

 

 

 

1. Introdução

            As plantas devem ser coletadas com flores ou frutos, que são os elementos indispensáveis para a identificação. O nome científico de uma planta é a primeira etapa para o acesso correto de todas as informações sobre botânica. A coleção de plantas depositadas em herbário serve como base para as pesquisas acadêmicas (Bononi e Fidalgo, 1984) .O processo de herborização em laboratório sendo caracterizado como relatório de aula prática, tem como objetivo obter informações a respeito da coleta, da localização geográfica, e a construção de uma exsicata.

 

 

2. Objetivo

            Coleta, identificação, herborização, e conservação vegetal com isso obedecendo aos métodos de coleta de plantas que variam de conformidade com fim a que se destinam, com o objetivo de construir a exsicata. 

 

 

3. Material e Métodos 

 

 

            Foram utilizados os seguintes materiais: planta, jornal, papelão, tesoura, prensa e liga assim praticando os seguintes métodos. 

 

            Coleta: através de uma aula teórica o professor nos explicou como é realizada a coleta da planta de uma forma correta para que assim não a danifique.

 

            Identificação: existe a necessidade de identificar espécies vegetais com a função de analisar suas propriedades toxicas ou medicinais. Através da identificação obtemos seu nome cientifico, é necessário coletar o material o mais completo possível analisando o local e suas características de onde o material foi coletado.

            Herborização: no processo é utilizadas tabuas de 45x30 cm em que se colocam folhas de papelão do mesmo tamanho entre elas, entre os pedaços de papelão dispõem- -se pedaços de papel de embrulho (jornal) dobrados ao meio, de tal forma que seu tamanho se ajuste exatamente ao tamanho das tabuas (prensa), utilizando também um pedaço de liga (borracha) para apertar e amarrar as tabuas (prensa).

O material coletado é colocado entre as dobras do jornal que por sua vez eh colocado entre duas folhas de papelão. Forma-se assim a prensa a qual é, a seguir, apertada com auxilio da liga. O material assim preparado é levado à estufa mais ou menos a 37ºC para a secagem.

            Conservação vegetal: qualquer planta pode ser preparadas em meios líquidos onde em geral é reservado esse método para plantas pequenas e delicadas que facilmente se prejudicam com a secagem ou, então para certas partes especiais de plantas que seja de difícil herborização, cujo aspecto morfológico, característico não se deseja perder. De todos os líquidos conservadores o mais conhecido e usado é o álcool. Este, no entanto tem a função de descorar as plantas, a solução de sulfato de cobre à de acido sulfuroso constitui um meio conservador que melhores resultados têm dado. Portanto o conservador ideal ainda estar para ser descoberto. Assim tendo que trocar o jornal diariamente durante uma semana, logo após podendo ser trocado a cada dois ou três dias. (Fernando de oliveira. Gokithi Akisue, pág. 9-11).

 

 

4. Resultados e Discussão

 

          Para a confecção de exsicata, monta-se uma prensa com grades de madeira, onde os vegetais serão compactados umas sobre as outras e dessecadas. São arrumadas e envolvidas com jornal ou papel chupão e em seguida, se coloca na prensa e amarra-se bem firme. O jornal deve ser trocado a cada três dias, até que o material esteja totalmente seco, este procedimento evita o aparecimento de fungos. A etapa seguinte é a elaboração da exsicata. O material totalmente seco é costurado numa folha de cartolina branca de tamanho padronizado utilizado no herbário. A ficha de identificação deve ser fixada na cartolina. Feito isso, coloca-se esta cartolina numa capa de papel pardo resistente, que envolve a cartolina com função de proteger o material (Silva, 2008).                 Após analisar o uso prático no ensino de botânica na primeira aula. Aprendendo a construção do herbário, coleta, identificar, herborizar e conservar, auxiliando no desenvolvimento do interesse pelo aprendizado, pois ao vivenciar uma prática científica, possibilita o aluno e compreende conceitos que são utilizados na atividade e onde é empregado, facultando a aplicação dos conceitos no dia-a-dia. Outra vantagem deste movimento é que favorece o contato com o ambiente natural que além de permitir com que o aluno esteja diretamente com o objeto de estudo promove uma observação melhor, desenvolvendo habilidades que auxiliam no amadurecimento cognitivo que permite a formação de indivíduos ativos e capazes de preservar o meio ambiente.

 

 

 

 

5. Conclusão


         Após a apresentação das técnicas, tornaram-se compreensíveis as etapas da confecção de exsicatas para o desenvolvimento do trabalho que iremos exercer durante o semestre, conclui-se que este é uma importante fonte de consulta e referência para estudantes, estagiários e cientistas, pois possibilita a perfeita identificação dos materiais botânicos com que trabalham, além de fornecer informações das mais variadas sobre a flora de uma região, aprendendo-se assim a construir a exsicata.

 

 

6. Referências Bibliográficas

          BONONI, V.L.R.; FIDALGO, O. Técnicas de coleta, preservação e herborização de material botânico. São Paulo: Instituto de Botânica, 1984, v.1, 62 p.

          

          SILVA, L.H.S. et al. Guia Prático da Disciplina de Vegetais Criptogâmicos. Rio de Janeiro: Unirio, 5a edição, 2008.

          

          Fernando de Oliveira, Gokithi Akisue, Fundamentos de Farmacobotânica, 2º edição, editora Atheneu, (pág. 9 - 11).