Faculdade de Saúde Ibituruna  - FASI

Faculdade de Farmácia

 

 

 

Cortes a Mão Livre – Anatomia Foliar

 

 

Relatório apresentado a FASI,

curso de Farmácia, 2º período,

como forma de avaliação parcial

das aulas práticas na disciplina

de Farmacobotânica.

 

Prof. Dr. Guilherme Araújo Lacerda

 

1. INTRODUÇÃO

        Para uma boa observação ao microscópico o material deve ser o mais transparente possível ou pelo menos, translúcido.  As secções podem ser feitas a mão livre, usando-se lâminas de barbear (gilete) ou para estudos mais refinados, utilizando-se aparelhos especiais, os micrótomos. Tipos de corte: no estudo de determinado órgão vegetal é indispensável a utilização de cortes realizados em diferentes posições e em diferentes planos. Os mais comuns são:

  •   Cortes transversais: feitos num plano perpendicular ao maior eixo do órgão;
  •   Cortes longitudinais: feitos num plano paralelo ao maior eixo do órgão;

     Cortes paradérmicos: cortes superficiais, feitos num plano paralelo à superfície do órgão, sendo utilizados principalmente no estudo de órgãos laminares.

     Para a obtenção de bons cortes (suficientemente finos) há necessidade de prática, porém, seguindo-se algumas regras básicas o principiante poderá obter bons resultados:

  •   Sempre utilizar lâminas de barbear (gilete) novas;
  •   Antes de iniciar os cortes, tornar plana a superfície da peça a ser cortada;
  •   Molhar a gilete e o material, antes de cortar;
  •   Se o material for resistente, prendê-lo entre o polegar e o indicador, na orientação desejada, fazendo a gilete deslizar suave e   continuamente sobre a superfície do material, sem aprofundar, para a obtenção de cortes finos;
  •   Materiais delicados ou muito pequenos necessitam de um suporte para que possam ser cortados. Pode-se utilizar: pedaços de cenoura, medula de embaúba, girassol ou sabugueiro e cilindros de cortiça ou de isopor.
  •   Fazer grande número de cortes, colocando-os em um vidro de relógio ou placa de Petri contendo água e, a seguir selecionar os mais finos;
  •   Transferir os cortes selecionados para a lâmina, utilizando um pincel fino, e colocar a lamínula num ângulo aproximadamente de 45º graus, para evitar a formação de bolhas de ar;
  •   Na realização de cortes paradérmicos, prender o material (geralmente folha) sobre o dedo indicador, firmando-o com os dedos polegar e médio, e realizar um corte superficial. Pode-se também fazer uma incisão pouco aprofundada e puxar com uma pinça;
  •   Para seccionar folhas largas, pode-se dobrá-las várias vezes, conseguindo-se assim, grande número de cortes de uma só vez.
  •   Para observação ao microscópio, os cortes devem ser colocados entre lâmina e lamínula, imersos em líquido de montagem.       Confeccionar cortes a mão livre a partir de folhas e classificar as estruturas observadas no órgão vegetativo.

2. OBJETIVO

Confeccionar cortes a mão livre a partir de folhas e classificar as estruturas observadas no órgão vegetativo.

 

3. MATERIAL

  •  01 Microscópio óptico;
  •  01 Lâminas de barbear (gilete);
  •  03 Placas de Petri;
  •  10 Lâminas de microscopia (limpas e secas);
  •  10 Lamínulas de microscopia (limpas e secas);
  •  01 Folhas de isopor grosso;                                                                                                 
  •  01 mL corante Sudan IV;
  •  01 mL corante Azul de metileno;
  •  05 mL de hipoclorito de sódio 2%;
  •  01 Folha de Sansevieria sp (espada de São Jorge).

Figura 1: materiais; Foto ( Bianca Ferreira)

 

4. MÉTODOS 

Montar no isopor uma estrutura de suporte para os órgãos vegetais e em seguida cortados. Com a lâmina de barbear fazer cortes transversais, paradérmicos, longitudinais radiais e tangenciais e colocar nas Placas de Petri contendo água destilada; Como mostra na imagem  um dos integrantes usando na aula prática no laboratório:

Figura 2: Integrante com uma lâmina de barbear cortando em pedaços dos órgãos vegetais da folha espada de são jorge em uma estrutura de suporte de um isopor; Foto (Reginaldo Ferreira).

 

Escolher os melhores cortes (finos e transparentes) com o auxílio do pincel (uso pessoal); 

Figura 3: cortes finos e transparentes cortados por um dos integrantes colocado na placa de petri com água para em seguida ser colocado o corante para segui com a observação no microscópio óptico Colocar sobre a lâmina, corar (Sudan IV cor vermelho ou Azul de Metileno) ou descorar, cobrir com a lamínula e observar ao microscópio ópticoFoto (Reginaldo Ferreira)

 Veja agora Imagem tirada por um dos integrantes para observação no microscópio óptico:

Figura 4: Corte transversal, corante sundan IV;

Figura 5: Corte longitudinal, corante azul de metileno; Foto (Reginaldo Ferreira)

Figura 6: Foto (Bianca Ferreira)

Figura 7: Foto (Bianca Ferreira)

 

5.CONCLUSÃO

 

Concluirão ao se observa no microscópio óptico resultou por estruturas localizadas no órgão vegetativo que realizou um grande conhecimento para os integrantes.

 

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FINA, Bruna Gardenal. Apostila Prática Morfologia e Anatomia Vegetal.

Curso de Ciências Biológicas: UFMS/CPAQ, 2011.

 OLIVEIRA, F. de. Fundamentos de farmacobotânica e de morfologia vegetal. 3ª Ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2009. 228p.